quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

A multifaceta da cantora Vanessa Oliveira que encanta Orquestras



Sentinela - Antonio Nelson



Os ritmos da música nordestina em fusão com o rock, pop e a MPB são registros indispensáveis para a intérprete e cantora pernambucana Vanessa Oliveira, que lança seu primeiro CD solo:
“O outro lado da história", cantando grandes compositores como Alceu Valença – que está entre o principal homenageado do Carnaval Multicultural do Recife de 2012-; Lenine, Pedro Luís, Lula Queiroga, Junio Barreto, Luccas Maia, André Rio, Isabella Moraes, Yuri Queiroga e Leo Paiva.

Mas quando se trata de cantar com orquestra, Vanessa é convocada pelo maestro Spok, da Spok Frevo Orquestra, em dois projetos. O primeiro com o título de Gafieira de Bamba, onde só tocam samba e samba de gafieira. Já na “última” parceria com maestro Spok, a Orquestra Forrobodó é que comanda. De acordo com Vanessa, esta Orquestra toca os clássicos do Forró nordestino.

Vanessa já cantou em três Perc Pan, em Paris, capital francesa, com Erasto Vascocelos. Desde 13 anos de idade canta. Como amante da sua cultural local, já participou de muitos Galos da Madrugada. É amante da poesia. Samba, pop, rock, frevo, xote e baião estão no repertório de Vanessa. Ela fará shows na Veneza Brasileira durante o carnaval. E para ficar próxima do público, Vanessa é mais uma artista pernambucana que compartilha sua produção para download.

Confira Tem Juízo Mas não Usa com Vanessa Oliveira!


Entrevista exclusiva com Jorge Du Peixe, vocal da Nação Zumbi

Foto: Sídio Júnior

“A década de 1990 foi apenas o início do Movimento Manguebeat. Não queimamos todo cartucho. Temos muito pra criar. É só começo. É um ciclo. E isso vai se transformando”.

Jorge Du Peixe, vocal da Nação Zumbi


Sentinela - Antonio Nelson


Contagem regressiva para começar o show! Jorge Du Peixe chega à direção do camarim e fixa seus olhos na camisa de Pernambuco no meu ombro. Após saudações, como recifense, porém criado em Olinda, no bairro de Jardim Atlântico, minhas lembranças pro ter acompanhado o surgimento e a ascensão do Movimento Manguebeat, na década de 1990, as recordações juvenis estavam em ebulição. Tive o “privilégio” de testemunhar a efervescência na época. A fusão de ritmos, gêneros, e as questões sociais que afligiam o Recife, como a quarta pior cidade do mundo em qualidade de vida, provocavam (re) ações, inércia, e preocupações diante da lama e do caos social na cidade.

Mas já em um longo interregno, após cumprimentos, o baixista Dengue tem o ímpeto da empatia quando relato que fui morador do mesmo bairro que ele. Seu sorriso denunciou a satisfação da notícia. Depois da apresentação, a exaustão não impediu da entrevista exclusiva.
Música compartilhada no cibespaço, Movimento pós-manguebeat e Carnaval Multicultural do Recife foram assuntos do nosso rápido bate-papo. Confira!

Antonio Nelson – O Movimento está atuante? Existe música pós-manguebeat?

Jorge Du Peixe – “A década de 1990 foi apenas o início do Movimento Manguebeat. Não queimamos todo cartucho. Temos muito pra criar. É só começo. É um ciclo. E isso vai se transformando”.

A.N – Academia da Berlinda, Mamelungos de Recife, Cláudio Rabeca - do Quarteto Olinda, Públius Lentulus, bandas e compositores de Pernambuco disponibilizam os CDS para download, como você avalia isso?

J.D.P – São ações positivas. Mas perdemos muito dinheiro com isso. Também quanto aos direitos autoriais. O universo digital como blogs, sites e redes sociais possibilitam a distribuição e a amplificação do trabalho. A juventude está quebrando barreiras. E nós também.

A.N - Existe crítica musical no Brasil?

J.D.P - Os jornalistas precisam fazer música. Estudar música para ter base na crítica musical.


A.N – Caboclinhos, Maracatus, Ciranda, Bailes... Quais as expectativas para o Carnaval Multicultural do Recife 2012? O que faz Multicultural?

J.D.P – Vamos apresentar nosso DVD Ao Vivo – Recife. Temos como convidados Otto, China, Fred 04, Barão Vermelho e outros. “O Carnaval Multicultural do Recife é assim hoje, principalmente por toda essa riqueza que você mencionou, e também por causa da nossa luta desde a década de 1990. Vamos tocar no Marco Zero e na comunidade de Peixinhos. Isso é democracia”.

A.N – Luiz Gonzaga é o homenageado pelo Bloco Galo da Madrugada em 2012. O que ele representa para você?

J.D.P – Luiz Gonzaga é o mestre maior.


Assange tenta evitar extradição à Suécia em nova audiência


Em Londres, Julian Assange, fundador do WikiLeaks, tenta evitar a extradição para a Suécia. Foto: AP

Em Londres, Julian Assange, fundador do WikiLeaks, tenta evitar a extradição para a Suécia
Foto: AP


Do site Terra

A Corte Suprema britânica retomou nesta quinta-feira a audiência sobre o recurso de Julian Assange, fundador do WikiLeaks e acusado de crimes sexuais, contra sua extradição à Suécia, etapa que se centrará nos argumentos da Promotoria.

Na primeira sessão, realizada na quarta-feira, a defesa de Assange insistiu que o pedido de extradição do australiano, 40 anos, não é legalmente válido, já que deveria ter sido emitido por um tribunal e não por um promotor.

A audiência foi retomada nesta quinta às 8h30 (horário de Brasília) na Corte Suprema, onde sete juízes devem opinar sobre sua entrega à Suécia.

Julian Assange compareceu nesta quinta à audiência judicial, enquanto do lado de fora do Supremo se reuniam dezenas de simpatizantes seus, com cartazes de apoio a ele e ao soldado Bradley Manning, processado nos Estados Unidos por ter revelado ao WikiLeaks informações confidenciais desse país. Na íntegra: TERRA

“Não existe neutralidade na imprensa”


Saiu no Altamiro Borges

Por Samir Oliveira, no sítio Sul21:


O diretor de redação do jornal francês Le Monde Diplomatique, Ignácio Ramonet, acredita que a mídia deveria se posicionar claramente sobre a linha ideológica e política que segue. Doutor em Sociologia e professor de Teoria da Comunicação, o jornalista, que comanda um periódico abertamente de esquerda, diz que não existe a tão aclamada neutralidade da imprensa.

“Um jornal que diz que é objetivo é um jornal alinhado à direita e que tenta esconder seu ponto de vista”, explica. Ramonet entende que os veículos de comunicação deveriam deixar claras as posições políticas e ideológicas que defendem. “Não tenho nada contra um jornal ser de direita, acho interessante que existam. Mas que fique claro que representa o ponto de vista dos empresários, da burguesia e da classe conservadora”, aponta.

O jornalista esteve em Porto Alegre na semana passada para participar das atividades do Fórum Social Temático e mesmo com uma apertada agenda encontrou tempo para conversar durante meia hora com a reportagem do Sul21. Nesta entrevista, ele analisa também o papel das esquerdas na crise capitalista que assola a Europa e contrapõe a situação no velho continente ao momento vivido pela América Latina. “A América Latina está construindo o Estado de bem-estar social, enquanto na Europa ele está sendo destruído”, compara.

O senhor escreveu o livro A tirania da comunicação. Quais os propósitos por trás da atuação jornalística dos grandes veículos e comunicação?

O jornalismo está vivendo várias crises. A primeira delas é a dominação pelos grandes grupos globais. Esses grupos são multimídia, detêm televisões, imprensa escrita, rádios e sites. E se comportam como atores da globalização, o que faz com que não tenham a mesma relação direta com os leitores. A segunda crise jornalística foi criada pela internet. Em muitos países, a imprensa escrita está desaparecendo, sendo substituída pelos meios digitais. E aí vem também uma crise econômica, porque o modelo de sustentação da imprensa escrita não funciona mais. Caíram a publicidade e as tiragens. Na íntegra: Altamiro Broges

Indústria brasileira de armas mira países pobres para crescer


Blog do Sakamoto

O Brasil pode até ser um país que defende a paz no cenário internacional. Mas não deixa de ganhar um bom dinheiro com a venda de armas a outros Estados, principalmente armas leves – aquelas que podem ser carregadas por uma pessoa, como revólveres, pistolas, rifles e fuzis. O foco do comércio tem sido a Ásia e a África, onde se encontram graves conflitos armados em curso.

O jornalista Daniel Santini, editor da Repórter Brasil, desenvolveu uma extensa pesquisa sobre a produção e exportação de armas leves brasileiras, fruto de uma pós-graduação em jornalismo internacional. O estudo deve ser publicado em livro neste ano, mas pedi a ele um texto para o blog. Segue o texto: Skamoto

Leonardo Boff no twitter


"Precisamos redobrar o apoio à ELIANA CALMON do CNJ para que o STF não diminua seu poder.Ele ser rege mais por privilégios que por direitos".

Leonardo Boff há 20h no ciberespaço.
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