quarta-feira, 19 de agosto de 2009

O fedor dos bacanas e a derrota da plateia

Sentinela - Luiz Eladio Humbert*

Despreparados, preguiçosos e incompetentes, os bacanas brasileiros transformaram o país numa imensa cloaca tropical, cada vez mais podre e fedorenta, uma espécie de rinha lamacenta de lutas deploráveis entre seres putrefatos, onde um rato ataca o semelhante, e nós, platéia desprezível, com a passividade mórbida de sonâmbulos da indiferença e da covardia, consentimos que o meliante que preside a suprema corte seja desmoralizado publicamente com acusações de improbidade pelos seus pares e nada, absolutamente nada aconteça; permitimos que a gangue de ratos parlamentares do congresso nacional repita diariamente o descalabro da suprema corte, com acusações recíprocas de gatunagem e nada aconteça. E agora assistimos feito panacas a senhora impunidade estimulando os ricos donos das maiores redes concessionárias do serviço público de televisão a se acusarem mutuamente dos piores crimes contra a segurança nacional, porque honra nós não temos mais. E nada vai acontecer, porque também não temos vergonha.

Marighela, Lamarca e seus bravos companheiros patriotas foram cruelmente assassinados pelos covardes mandantes e comandantes da ditadura militar, porque aqueles valentes queriam impedir que o Brasil se transformasse nesse esgoto que hoje ele é. Eles lutaram pela justa distribuição de renda, pela manutenção da estabilidade no emprego, por salário digno e pelas demais conquistas e direitos dos trabalhadores. Ofereceram suas vidas pela causa da seriedade no trato da coisa pública, pela soberania política e econômica do país e por isso eles foram assassinados.

Diante de tudo isso que está acontecendo, diante da bandidagem e da permissividade institucionalizada, nós do Grampo recomendamos a leitura atenta do artigo abaixo, “Duas formas de ver a vida”. (http://www.gramporock.blogspot.com/)


*Luiz Eladio Humbert (Lalado) poeta, escritor e letrista do GRAMPO:
http://www.gramporock.blogspot.com/

Amanhã sem você


Adeus
amamos tanto, tantas vezes
cada vez que nos amamos
e de tanto amar, paramos o tempo
o tempo alado que foi passando

Adeus
só restam lembranças que vão ficar
e ficará o adeus em nosso olhar

amanhã eu sei
você vai embora
o amanhecer será tristonho
será o fim de nosso sonho
que será sem fim até agora
(FIM ATÉ AGORA)...
(Flávio Albray, Petronius Bandeira, Beto Becerra, Lucas de Ouro e Lalado).
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