Saiu no Ocupa Salvador - Por Ernesto Marques
 É uma praça muito engraçada, não tem banco, não tem nada. Ninguém  pode entrar nela não, porque na praça agora tem portão. E segurança  privada para proteger o patrimônio – público? Ninguém pode fazer xixi,  porque pinico não tem ali, e os sanitários (públicos?), que já foram  trancados e tiveram a água cortada, em breve também serão isolados com  tapumes. Mas foi feita com muito esmero, nesta nossa cidade dos bobos.  Falo da praça privatizada de Ondina, talvez o mais recente, mais  escandaloso e mais debochado e desavergonhado exemplo da sujeição do  interesse público aos interesses privados.
Os donos do camarote que se ergue suntuosamente diante de uma cidade posta de cabeça para baixo ainda posaram de grandes benfeitores quando da “inauguração” da praça, como se grande serviço prestassem. Seus cúmplices na administração municipal jactaram-se grandes gestores por inventarem a pólvora da parceria com a iniciativa privada. Parceria tipo PPP-cuica, como se diz popularmente, para fazer uma rima chula e lastimavelmente apropriada a este caso.
Por longos meses depois do carnaval, ficamos sem a praça da praia que  tem piscina, a praça dos quiosques de água de coco, e da incrementada  banca cultural, onde comprar um jornal equivale a um bom encontro com  amigos e boas conversas.
Confira na íntegra: Ocupa Salvador
Os donos do camarote que se ergue suntuosamente diante de uma cidade posta de cabeça para baixo ainda posaram de grandes benfeitores quando da “inauguração” da praça, como se grande serviço prestassem. Seus cúmplices na administração municipal jactaram-se grandes gestores por inventarem a pólvora da parceria com a iniciativa privada. Parceria tipo PPP-cuica, como se diz popularmente, para fazer uma rima chula e lastimavelmente apropriada a este caso.
Confira na íntegra: Ocupa Salvador

 
