quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Não leve desaforo de empresa. Dê o troco

Blog do Sakamoto

A
lgumas empresas que ganham muito dinheiro conosco adoram nos passar a perna. Bancos, companhias telefônicas, planos de saúde… Aliás, não raro, ganham dinheiro exatamente na passada da perna.

Na maior parte das vezes, quando constatamos o engodo, reclamamos ao vento ou aceitamos bovinamente. Poucos vão atrás dos seus direitos, chegando à Justiça se necessário for. Menos ainda são aqueles que passam a apoiar ações de organizações que atuam na defesa de direitos, como o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor, para que a desgraça não recaia sobre outro infeliz.

Cansado de ouvir reclamações, propus, tempos atrás, uma guerrilha de consumo. Ou seja, agir para reduzir os lucros dos picaretas e poupar o nosso dinheiro. Em suma, coisas que podemos fazer para ajudar a tornar um inferno a vida dos que tornam nossa vida um inferno. No limite, e agindo em conjunto, mudamos comportamentos. Se nada funcionar, pelo menos, desopilamos o fígado.

Retomo aqui algumas sugestões colhidas de amigos que trabalham em empresas que são craques em nos causar problemas.

1) Caso o seu plano de saúde negue um exame previsto no contrato (isso acontece com todo mundo a toda hora), dê o telefone do setor responsável para o seu médico e peça para ele exigir o número do registro no CRM e o nome da pessoa que está negando o pedido. Amigos médicos disseram que sempre que fizeram isso, o plano de saúde voltou atrás e enviou pouco tempo depois a autorização. Poucos são os funcionários de seguros de saúde que encarariam um processo em nome da companhia em caso de problemas decorrentes da não concessão de um exame;

2) Nem todos olham com atenção o extrato bancário e a fatura do cartão de crédito. Procurem débitos de baixo valor, de quatro, cinco centavos, escondidos em nomes estranhos. Pessoas que trabalham na administração de bancos explicam que há instituições financeiras que costumam tungar na cara dura os clientes em cobranças ilegais minúsculas. Quando são pegos em flagrante, estornam os recursos. Vocês vão dizer: “Quatro centavos, Sakamoto? Eu tenho mais o que fazer”. Sim, se fosse uma moeda no chão não vale a microgordura da pança que você queima para abaixar e pegar. Mas imagine quantas contas um banco espertinho tem? E quanto ele ganha com a maracutaia todos os meses;

Na íntegra: Blog do Sakamoto.

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