O único Esquizoanalista do Recife (PE), Ciclotron Irajá, interpreta a música Envergo Mas Não Quebro
É um artista que sabe se movimentar. Tem corpo para isso e sabe que nem todo mundo está preparado para esse mar infinito das possibilidades quânticas. Mas dá o seu recado namastê! Um verdadeiro Samurai.
Se por acaso pareço
E agora já não padeço
Um mal pedaço na vida
E agora já não padeço
Um mal pedaço na vida
Saiba que minha alegria
Não é normal todavia
Com a dor é dividida
Não é normal todavia
Com a dor é dividida
Eu sofro igual todo mundo
Eu apenas não me afundo
Em sofrimento infindo
Eu apenas não me afundo
Em sofrimento infindo
Tem muita gente enlouquecendo
com esse capitalismo esquizofrênico. E pensam que seus problemas são
pessoais (Krisnamurti - A Rede do Pensamento - "Nossos problemas não são
individuais, são coletivos. São os mesmos para todos"). Estamos todos
implicados na maré quântica de possibilidades infinitas soterrados entra
produção e consumo.
Eu posso até ir ao fundo
De um poço de dor profundo
Mais volto depois sorrindo
De um poço de dor profundo
Mais volto depois sorrindo
Em tempos de tempestades
Diversas adversidades
Diversas adversidades
Eu me equilibrio e requebra
É que eu sou tal qual a vara
Bamba de bambú-taquara
Eu envergo mas não quebro
Bamba de bambú-taquara
Eu envergo mas não quebro
Aqui ele diz que sabe surfar a onda da tecnologia com seus fluxos loucos de produção e consumo.
E não pensem que por isso ele não sofre. Ele sofre sim, mas não quebra como todo (bom)
artista, mostrando para os outros que todos são capazes de surfar
também e com isso aliviarem a dor desse mar infinito.
Não é só felicidade
Que tem fim na realidade
A tristeza também tem
Tudo acaba, se inicia
Temporal e calmaria
Noite e dia, vai e vem
Quando é má a maré
E quando já não dá pé
Não me revolto ou me queixo
E tal qual um barco solto
Salto alto mar revolto
Volto firme pro meu eixo
Que tem fim na realidade
A tristeza também tem
Tudo acaba, se inicia
Temporal e calmaria
Noite e dia, vai e vem
Quando é má a maré
E quando já não dá pé
Não me revolto ou me queixo
E tal qual um barco solto
Salto alto mar revolto
Volto firme pro meu eixo
Galera vamos parar de achar que "tristeza não tem fim,
felicidade sim". A tristeza também tem fim! Fantástico, Lenine. Uma
crítica a "bossa 'n' roll
nova" ao meu ver. Porque determinadas músicas estão gravadas em nosso
subinconsciente e estão sendo repetidas inumeras vezes deixando-nos
depressivos. Segue falando dos cículos naturais e cósmicos da vida numa
alusão ao
símbolo oriental Yin/Yang. Esse símbolo significa equilibrio e
segurança no rumo que se toma na vida, daí soltar o barco sem medo de se
perder no mar da produção e consumo / capitalismo e esquizofrenia.
Em noite assim como esta
Eu cantando numa festa
Ergo o meu copo e celebro
Os bons momentos da vida
E nos maus tempos da lida
Eu envergo mas não quebro
Eu cantando numa festa
Ergo o meu copo e celebro
Os bons momentos da vida
E nos maus tempos da lida
Eu envergo mas não quebro
É um artista que sabe se movimentar. Tem corpo para isso e sabe que nem todo mundo está preparado para esse mar infinito das possibilidades quânticas. Mas dá o seu recado namastê! Um verdadeiro Samurai.
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