Sentinela – Antonio Nelson
Os ritmos da melodia baiana com o swing afro, o samba, o maracatu e a fusão eletrônica estiveram presentes no repertório do maestro Zeca Freitas e sua Orquestra de Todos os Santos. Zeca e Orquestra prestaram reverência ao reger no tom do póstumo ícone pernambucano Mestre Salustiano. A homenagem aconteceu no último domingo (18), no XVII Festival de Música Instrumental da Bahia, no Teatro Vila Velha – Passeio Público.
A captação dos “santos”, das diversas regiões do país, ou seja, explorar, reinventar, misturar, corromper etc. o maxixe, o maracatu, o frevo, o samba, funcky carioca e outros gêneros estão em constante ebulição nas paresentações de Zeca e Orquestra.
Contudo, para Zeca, a Orquestra tenta produzir o som da modernidade: ka-ópticos, tecno-ilógicos, multimidiáticos, globali(le)sados e instantâneos. O “OTS” tem a sensibilidade de captar plagas – santos – mundiais, com o intuito de compartilhar sons universais.
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